sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Efeito Coca Cola



“Não se encantava com o amor, não se comovia com o fácil e nem com o “fofinho” era diferente das garotas de sua idade, diferente pra caralho. Não gostava de algo só porque todos gostavam, não gostava de gente grudenta e que aparentava amar todo mundo, era dura demais talvez. Cheia de neuras e manias, difícil de ser entendida, complicada demais até pra si mesma. Falava pouco, não confiava em qualquer um. Amava poucos, mas acredite quando amava, amava muito e amava pra valer. Aparentava ser forte, fria demais mas só ela sabia quem verdadeiramente era: uma sentimental. Era difícil de lidar, cheia de mistérios e mimos. Mas ela sabia, sabia muito bem quem era e porque era. Apesar de todas as circunstâncias gostava do que via, de quem era, verdadeira. Era só… ela mesma. Ela só precisava de que não desistisses dela assim tão fácil, apesar de tudo. E que ficasse e lhe prometesse lealdade e amor só por ela ser ela mesma, do jeitinho dela, todo complicado.”

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Coisinhas e afins






Tava uma galerinha no meu email pedindo pra eu ensinar a fazer umas coisinhas tipo artesanato, e disseram que mais pessoas iriam acessar meu blog e tals. Entãaaaao, resolvi dar um remake na minha mochila.
O que eu fiz foi simplesmente pegar uns botões velhos e costurar, uns pins e uns botons que tu comprar por menos de 10 reais em qualquer banca de jornal, e recortar letras de revistas e colar com cola de tecido. Fiz tudo isso em menos de um hora.

Créditos da idéia do post pra Luciana Alves

sábado, 24 de dezembro de 2011

Ano novo, de novo.


É fim de ano outra vez. Natal, Ano Novo, férias… É a mesma coisa, todos os anos. Você senta em algum lugar, onde esteja sozinha e então pega seu caderno e uma caneta e começa a colocar números na folha, diversos números, até achar que está bom o suficiente e lá vai você outra vez fazer uma lista de promessas, desejos e metas a cumprir no próximo ano que logo se inicia. Clichê.
Você então começa a escrever e com isso, começa a pensar… Será que vai conseguir cumprir tudo aquilo? Não sabe, tem dúvidas sobre isso. E então se põe a discutir consigo mesma. Talvez seja melhor reduzir as promessas, tirar algumas… Substituir por outras mais importantes…
Você então acha a folha de promessas desse ano no meio do caderno, a folha perdida e ignorada. Começa a comparar com a que acabou de fazer e tem a leve impressão de que são praticamente as mesmas promessas. Você cumpriu algumas, é claro… Como aquela promessa de ir bem no colégio, de arrumar uma nova amiga que seja mais confiável ou de se enturmar mais com as pessoas da sua sala, mas percebe que as mais importantes você não cumpriu... E quando viu que não poderia, dispensou a folha, as promessas e mandou tudoir se foder. Tenho que dizer: você fez uma ótima escolha.
Pra quê prometer? Pra quê escrever suas promessas? Que tal começar a agir? Esqueça! Esqueça todos aqueles números no papel e atente-se mais ao que você realmente quer. Esqueça todas aquelas bobeiras. Prometa apenas uma coisa: agir. É, prometa que agirá, ao invés de ficar aí, escrevendo promessas num papel que logo será dispensado e ignorado, até o ano terminar.
Deixe o tempo agir por você e comece a pensar um pouco mais em você, um pouco mais nas coisas que você quer. Comece a olhar pra frente, esqueça o passado. Lembra que você prometeu esquecer o passado? Pois é, comece por aí. Pare de se prender tanto ao que já passou, dê mais atenção ao que está vindo por aí.
A vida é um trem e se você perdê-lo, vai demorar a pegá-lo outra vez.
Promessas numa folha de caderno não vão mudar a sua vida, não vão adiantar nada. Faça. Palavras o vento leva.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Resultado Final Constante








Antes costumava ser a menina. Menina que todos prestavam atenção nas atitudes. Hoje já não me escutam. Costumava andar pelas ruas e sorrir. Hoje a única coisa que consigo é observar. As paredes desse grande castelo caíram sobre mim e me deixaram fraca. Mais não me deixaram desistir. Correr pelos campos verdes e encontrar você no final me esperando. Mais você se foi, e me deixou apenas as lembranças de quando eu fui feliz. As águas se agitavam ao meu comando. Agora eu me agito de acordo com o movimento das águas. As vozes soavam como música no meu ouvido. Agora consigo entender melhor coisas que antes não faziam sentido. Sei que a vida tem suas fases boas e ruins, e que o mundo vai girar. Agora tenho a capacidade de ver a mentira iludindo cada vez mais as pessoas que estão do meu lado e me amam, porém quando vou alertá-las vejo que estão cegas assim como um dia eu fui. Enquanto o mundo não girar juntarei minhas forças e erguerei novamente os muros que hoje me impedem de ser feliz e ter minha vida.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Desabafo do Palhaço


" Minha graça já não tem mais graça. A arte não é mais importante. Ninguém aprecia os detalhes, a poesia, a mensagem escondida... E aos poucos vou morrendo, com aquele sorriso maquiado. Mas posso sobreviver. Pois eu sei o que eles querem. Querem o riso fácil e vazio, piadas repetitivas e industrializadas. Não ter que pensar. Querem o banal, a mesma piada, todo dia, com o mesmo final. "

domingo, 11 de dezembro de 2011

Aquela do mundo do espetáculo


Aqui eu me encontro, após lágrimas, risos, desafinadas e sensações. Aqui eu me encontro, mais uma vez, ao final de uma peça. É incrivel, as outras pessoas parecem reagir tão normal ao final de cada espetáculo, mas eu sinto um vazio enorme, como se parte da minha vida estivesse ali, e de repente, acaba. Mas também vem misturado com algo que preenche minha alma, aquela minha vontade notória de estar ali no lugar deles. O de hoje foi Mamma Mia. O próximo, se Deus quiser, o meu! Imaginem só, poder provar pra todos que sonhos se realizam, jogar na cara daqueles que nunca acreditaram em mim, como se uma simples lágrima no palco ilusionista, virasse um rio de realidade em cima daqueles que se perderam em seus sonhos, tendo que se acostumar com a notoriedade da vida. É triste quando alguem perde um sonho, pois perde parte de si mesmo. Esse texto foi feito 01:27 da manhã, pois o turbilhão de pensamentos futuros, desejos e sonhos que me vem a mesnte neste instante não me permite nem sequer fechar os olhos. Eu quero, amigos e familia querem, só falta a vontade de Deus, e do mundo do espetáculo.

domingo, 27 de novembro de 2011

Embalagens


Não sou sempre flor. Às vezes espinho me define melhor. Mas só espeto os dedos de quem acha que me tem nas mãos.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Insanidade



- Qual é a maior loucura que você faria por amor ?

- Amar já não é loucura demais ?

É claro - que tá tudo escuro


A:Bons amigos?
B:Mais do que amigos.
A:Menos do que amantes.
B:Menos drama.
A: Mais amor.
B: Mais paciência.
A: Menos indecisão.
B: Menos…
A: Menos?
B: Mais.
A: Agora?
B: Depois…
A: Depois vai ser diferente.
B: Se depois fosse óbvio, você não estaria aqui.
A: E se eu for embora?
B: Não seja tão óbvio.

Scarline

Você dizia que tudo que eu escrevia não fazia sentido e aí nós brigávamos. Você saía de casa e voltava uma semana depois, me pedindo desculpas. Um dia você chegou cansado e eu, como sempre, estava escrevendo. Passou seus olhos sobre aqueles rasbiscos e veio com aquela mesma história de sempre, a do “não faz sentido.” E então você voltou para a casa de sua mãe. O tempo passou e quando eu já havia parado de escrever, encontrei todos aqueles rasbiscos sem sentidos jogados dentro de uma gaveta. Li tudo que ali estava escrito, ele tinha razão, nada tinha sentido. Nós nunca tivemos sentido, estavamos juntos por falta de opção. E aí ele voltou, arrependido. O livro queimava na lareira. “Agora tudo faz sentido” sussurrou em meu ouvido. “Não, nada nunca fez sentido, era tudo sobre você, e você nunca fez sentido para mim.” Ele então tirou um pequeno livro do bolso e jogou junto ao meu . “Se eu nunca fiz sentido para você, tudo bem. Saiba que você sim deu sentido à minha vida, e eu não a quero sem você. Eu também escrevia sobre você, eu amo você.” Celou seus lábios nos meus e deu-me um beijo, de despedida. Estava acabado, as palavras que nunca fizeram sentido, agora queimavam, lado a lado e, mais uma vez, eu o vi sair pela porta da frente, dessa vez para sempre, o que não fazia sentido.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Nada de poesias, realidade.


Estava voltando daquele mesmo curso de inglês ao qual minha rotina seguia, em no meio do caminho, já dentro do meu condomínio, me deparei com uma menina com imensos cachos no cabelo. Me lembrou à minha infância. Até que, ela parou, não tinha percebido que eu estava lá, e pegou uma daqueles dentes de leão, o colocou contra o peito e o soprou. Isso me deu uma sensação boa, aquela menina similar a mim na infância, parada com aqueles restos da planta branca perambulando pelo vento. Eu também costumo a fazer aquilo até hoje. Aliás, hoje mais cedo o fiz. Era a minha infância se misturando ao futuro. E, se parar pra pensar, aquela criança que um dia fomos não nos perdoaria se nos visse hoje, cada vez mais ocupados e apressandos, crescendo nesse mundo injusto dos adultos.

Cres(ser)


E mais uma vez, as palavras daquela mente transtornada retornam. Mas desta vez, se prestar bem atenção na alma de cada letra ( o que quase nunca fazem ), perceberá algo que, talvez não seja muito do nosso fetio, aliás, do fetio da sociedade. Idade, mente. Que a gente nunca nota, isso é, mas, quem sabe com a pureza daqueles textos, daquelas palavras, se toquem do que realmente estejam fazendo e saiam da realidade, pra entrar no meu, no seu mundo (que por mim, é muito mais real ). Mas não. Fazem com que tudo, exatamente tudo, seja sistemático. É o simples acordar, estudar, comer, dormir, estudar, dormir, acordar. Se torna EXATAMENTE um ciclo. Sem pontos ou pausas, continua, vai, continua. Você não é escravo disso que chamam de sociedade ? Pois então, continue. Minhas palavras não vão te fazer parar, não devem  te fazer parar. Quem tem que escrever sua própria canção é você.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Labirinto interno


Estava quebrada em pedaços tão frágeis quanto ela. Considerava um azar estar viva. Sua dor a distanciava de qualquer realidade, não se minimizava com nenhuma morfina, sangue ou lágrima. Ela fingia comandar sua vida. Queria controlar a entrada da sua tristeza, tão devastadora, tão permanente. Lutava contra seu caminho e a pressão em parecer estruturada. Não se explicava, caso houvesse alguma tentativa de desmendar seu vazio, ele triplicaria. Se perdeu dentro de si, sem possibilidades de ser salva.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Lagrimas da alma

Tive a certeza que nosso coração gosta sempre daquele que nos despreza. Sempre achei que o coração era masoquista, mas tive a certeza disso. O coração gosta de sentir dor, me entende? Gosta de amar quem não o ama. Quer ser amado? Ignore, despreze. O coração gosta do desprezo. Gosta daquilo que não tem.

domingo, 2 de outubro de 2011

Xícaras do destino



Estavam naquele bar antigo, calçando seus sapatos solitários, em mesas separadas, encarando-se feito dois leões que lutavam pela mesma presa.Ela tinha os dedos pousados num livro amarelado, cujo não prestava atenção, ele, mãos mundanas num cigarrinho qualquer. 
— Não sabia que agora gostava de ler Shakespeare. — ele disse sentando-se na cadeira gelada do bar. Lá fora, a chuva caía.
— Não sabia que agora gostava de fumar. — falou ela fechando o grosso livro. — E Hamlet é uma obra muito boa.
— Nós costumávamos ser literatura. 
— Por isso não deu certo: Era literal de mais.
Ele piscou. 
— Eu deixei você ir. — assumiu.
— É.
— Não vai falar nada?
— Sim. Garçom…
O garçom mirrado se aproximou. Ela pediu um copo de café com adoçante.
— Parou com a açúcar?
— Coisas doces atraem formigas e diabetes. — suspirou ao tomar um gole do liquido preto. 
— Você era doce.
— Era. Tu me deixou azeda.
— A culpa é sempre minha?
— A maioria das vezes.
— Viu, a gente já tá brigando de novo.
— Você procura.
— É.
(silêncio)
— Não vai falar nada?
— Acho que adeus. — falou ele levantando-se. O cigarro ainda na mesa, o livro ao lado.
— Você sempre dá as costas. — lembrou-se.
Ele sentou-se novamente. O rosto mais livido, mais pálido do que nunca. Os cabelos cortados, pra cima, os lábios pedindo por algo que ela já conhecia.
— Não disse adeus? — perguntou ela.
— A Deus, eu quis dizer. — respondeu. — Quis dizer que deixo à Deus. 
— A Deus dará? — ela sorriu.
— Sem nunca dar adeus.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011


Verdade Opcional.


E reclamavam das saudades, dos cabelos, das unhas. Reclamavam dos astros, das panelas sem-tampa, das metades das laranjas, mas nunca, nunca ouvem. Choram nos ombros alheios, choram pelas novelas e pelos amores e desamores. Mas nunca dão ouvidos ou abrem o coração para os estranhos. Para os amigos, para os amados. Esta humanidade pede amor, mas não quer secar as próprias lágrimas. Triste é viver assim menina. Ser acompanhado por gente que "ama" com aspas que nunca saem. Triste é ser acompanhado de amores egoístas. Que pedem, que rasgam. Triste é se doar, e não receber. Triste é não ser ouvido. Triste é ser tratado como corpo e não como mente. Triste é não ter espaço pra falar de teus amores, dividir suas dores. Andar sem caminho, fora dos trilhos. Triste é não poder se encostar nos próprios ombros com tantas preocupações alheias jogadas em cima das tuas vontades. Triste é ser uma eterna troca. Triste é ter saudades de ser acompanhada. Triste é se agarrar pra ter abraço, se jogar pra ocupar espaço. Triste é não ser mais eu, e sim, uma parte triste de mim.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Quando caíram as palavras.


As palavras. As mesmas que sempre estiveram a seu favor, hoje vieram agressivas te tapeando a face. Nunca tiveram tanta força como hoje. Juntas, de uma vez só, pisotearam seu coração, limpando o resto de sujeira que havia em seus pés. De modo que o quebraria, se já não estivesse em pedaços, como o pirulito de uma criança que cai involuntariamente no chão, e é feito em cacos. Ah, como aquelas palavras doeram! Não tiveram tanta força antes. Mas depois de caírem sobre sua cabeça, você as ignorou de uma forma como se não tivessem falado contigo esta tarde. Essas palavras ainda estão vagando por sua mente, é só você sofrer um deslize sentimental, e elas logo aparecem na sua cabeça, rindo alto e claro.  Como se usassem os mais belos paetês para chamar sua atenção. Como uma facada na alma,  te fazem derrubar aquele liquido sem valor de seus olhos. Esse liquido dói um pouco mais que as palavras. Talvez. Você joga longe e sem vontade, todas as coisas que te façam lembrar quem lhe disse aquelas tais palavras, e essa é quase a pior parte do que está acontecendo agora. Ter que se desfazer de algo, que você ama tanto. Mas a pior parte vem, quando a pessoa que lhe disse as palavras que te fazem gritar, vai embora, sem nem dizer adeus.

domingo, 24 de julho de 2011




Fui,  beeeeeeeeeeeeeijos ;*

terça-feira, 19 de julho de 2011

Lembranças de um ex coração partido



Estava na sala, pensando na noite anterior, enquanto fingia a si mesma assistir televisão. Não era fácil lembrar de tudo, das palavras escritas, do olhar dele, do "desculpas". Sentia um vazio enorme agora, como que se tivessem arrancado à mão um pedaço do seu coração. Sabia que isso passaria, uma hora ou outra. Não era a primeira vez que isso acontecia com ela, definitivamente não, já a tinham magoado antes.
Pegou o controle e foi passando os canais procurando por algo que realmente prendesse a sua atenção. Parou em um filme que, aparentemente, ainda estava no começo. Era uma típica história de "garoto conhece garota" e a trilha sonora lhe agradou, assistiria. Conseguiu se distrair durante uma meia hora, mas não pode conter as lágrimas quando se pegou comparando sua história com a do casal na tela. Desligou a televisão, e a imagem dos dois desapareceu, mas eram suas próprias lembranças que ela queria poder desligar.

Fim do Túnel


Ei, você não era a fraca ? Então porque está se levantando tão depressa ? De onde vem essa força se teu braço continua fino ? De onde vem essa vontade anormal de superar expectativas ? Foi por causa do que eles disseram ? Achei que aquilo fosse te enfraquecer, te destruir, te revoltar, te matar por dentro. Mas veja só..Olhe para você! Começou a crescer desenfradamente e engoliu as lágrimas. Suportou a dor e decidiu não olhar para trás. É, parabéns. Agora só me resta olhar para cima e fingir que você não tem o meu respeito.

sábado, 16 de julho de 2011

Aqui ou acolá, tanto faz.


É engraçado como a vida prega peças na gente não? Ela te afasta de pessoas que você achou que estariam contigo pra sempre e te traz aquelas que você nunca imaginaria que passaria a amar. Mas é assim mesmo, mudar, renovar, continuar. É mais um ciclo pelo qual a gente tem que passar. Na verdade, a vida em si está cheia de ciclos. Maturidade, escola, personalidade. Tudo muda. É incrivel, o tempo passa, você não percebe essa mudança. Mas, pare por um minuto, pense em você no ano que se passou. Quais eram suas roupas preferidas ? Que coisas você não tinha ? Quais são as bandas que você passou a gostar ? Em que matérias você não ia bem ? É, eu sei, é estranho. Achamos estranho por puro comodismo. As coisas novas são estranhas pra gente. Nós não gostamos de alterar nada, gostamos de deixar tudo como está. Mas, ler o mesmo livro todos os dias seria chato não ? Nós somos como páginas de um livro. Temos um pouco de romance, um pouco de drama, um pouco de comédia. Somos mistura, de emoções, gênero, palavras. Compre um livro novo.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Oito horas são suficientes.

Me julgam por sonhar tanto, e pobres deles que pensam chegar a algum lugar sem ter sonhos. É o que me guia, meus sonhos são a força que me levam diante todos os dias. Nem todos os sonhos se realizam, mas só se você não fizer nada pra que aconteçam. Muitos, ainda que você tanto lute, poderão não se realizar, mas não se culpe tanto, esses são inevitáveis. O impossível não existe, mas o improvável sim, e te faz cair em meio a ilusões ruins, é disso que falo. Quando dizem por ai pra que você não desista, eles falam sério.. você não deveria parar agora, se acredita e julga conseguir, vá em frente. Não deixe que lhe digam que não se pode, porque sim, se pode! Olhe para tudo a sua volta, há tanta coisa que você gostaria de ter não é ? Você também gostaria de fazer tantas coisas.. eu sei que gostaria. Então porque não tenta ? O ser humano é capaz de tudo, e eu falo em todos os sentidos, inclusive no de conseguir algo que almeja. Não queira algo de braços cruzados, você não irá conseguir assim. Ainda que seja cansativo, lute com todas as forças que puder e rompa barreiras, até consigo mesmo. Que graça teriam os sonhos se conseguíssimos eles sem esforço algum, aliás, nem seriam sonhos. Sonhos exigem que você tenha paciência e que espere, muitas vezes por muito tempo. Saiba esperar, ainda que o sonho te faça abrir mão de tudo. Sonhos se renovam a cada amanhecer, e você também. Pensar em querer é diferente de parar. Mas não fique só no pensamento, a não ser que queira que seu sonho se torne lembrança vaga de dias melhores.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Miss Feelings

This is how (and why wouldn't it?)
It's always like that (you never learn!)
I don't blame the world, much less anyone
I always knew that my hobby

This whim for love, this whim for suffering
Whim to surrender, promising, and almost never meet.

Just apologize for the inconvenience
I have made you waste your time
with a girl with feelings.
But you always knew my whims

This whim for love, this whim for suffering
Whim to surrender, promising, and almost never meet.

Returning from the beggining, it has become a cycle
never change it, the more I try to change.
But why change ? Who has to change is you (only you).
I'm the victim here. Miss Feelings.

Larissa Azevedo

* Depois das férias, quando eu comprar meu violão novo, eu gravo a melodia com a letra e posto aqui!

- Dois copos de consumismo com um pitada de narcisismo, por favor!


Tá certo, eu vou para esse lugar di-vi-no daqui a 9 dias, e, sei lá, eu não sei o que esperar. É um tal de cruzar  de dedos pra que dê tudo certo lá, que eu tô com medo de não dar. Minha mãe adoeceu, eu tô com um desgosto enorme na minha garganta, e meu pai tá tão afobado com tudo isso, que meu Deus! Mas enfim, ontem de noite, quando eu tava com a minha mãe , eu fiz uma lista de coisas que eu compraria por lá se a gente for mesmo. Até que me deu um alivio sabe ? Tirar toda aquela situação da minha cabeça. Enfim, olha a lista *-*:

- Bottons Toy Art
- Casacos de Frio
- Camisas e Tops da Hollister, Guess, etc..
- Vans Tênis (modelos sketch-it e old school)
- Tênis Nike
- Violão preto folk da Yahama
- Globo de Neve do Jack ( exissssste s2)
- Bolsa Lesportsac
- Maquiagem da MAC
- Saia de cintura alta preta
- Óculos Vintage anos 60 com strass 
- Canon eos 450d
- Copo da Starbucks
- Um pingente do hard rock café
- Shorts
- HD externo da samsung
- Posters do BeetleJuice, Clockwork orange, Tim Burton, Nightmare Before Christmas (Jack s2s2), Johnny Depp, etc..

Eu sou eu mesma, mas nunca a mesma.

Larissa Azevedo

Giros no ego.


Mas o mundo dá voltas e tudo pode mudar, se você se der uma chance de lutar contra aquilo que te magoa, que te entristece. As feridas curam, cicatrizam, mas a vida é só uma, e você só terá essa chance de provar para si mesmo que não é como qualquer um. Que é capaz de prosseguir mesmo retrocedendo de tempos em tempos. Você só tem uma chance, e se não aproveitá-la, outras pessoas aproveitarão, acabando com sua realidade, com seu chão.
Mais difícil do que superar tristezas e deslizes, é superar perdas e preconceitos. Cada um é aquilo que é,e, às vezes, aquilo que escolhe ser, independente das consequências algumas vezes merecidas, e outras vezes não. A verdade pode doer, mas a mentira dói muito mais. A verdade abre grandes feridas, porém, poderão um dia serem cicatrizadas, mas a mentira corrói pouco a pouco, transformando aquilo que um dia fora lindo, na coisa mais horrivel que passou pela sua vida. O perdão está na vida de todos, o desafio é saber usá-lo. Justamente por isso o mundo é cheio de diferenças. Afinal, se todos fossem iguais e tivessem as mesmas qualidades e defeitos, o que estaríamos fazendo aqui ?
Às vezes não vemos as coisas que se passam ao nosso redor, por idealizar demais. Às vezes, que são muitas, acordamos de um sonho bonito e tornamos ao pesadelo da realidade, por perceber que era mera ilusão, e o mundo não é aquele que imaginávamos quando crianças. E assim, acabando com a confiança fundida no coração de qualquer pessoa, inclusive em si mesmo.

Homoafetividade


Eu não entendo porque as pessoas não aceitam, não respeitam. Nunca viveram um amor assim e ainda se acham na capacidade de julgar com o rosto à mostra. Vergonha. E ainda justificam suas burrices e ignorâncias com versículos bíblicos. Não vejo ninguém tentando justificar versos de Machado de assis, Clarice Lispector, Esteban. Não vejo ninguém comentando sobre o que o autor escreveu, se eles estão certos ou errados em falar o que pensam. Não, isso sim é completamente incoerente. Você não pode simplesmente tentar ver o ponto de vista dessas pessoas, porque seria invasão de privacidade, só pra começar. Do mesmo jeito que você não pode influenciar no sentimente de homosexuais. Cara, é tão dificil assim respeitar ? É tão dificil assim olhar para um gay e não dizer nada, aceitar ? Portanto, se sua mente não é aberta, por favor, feche a boca também.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Irmãos.

É, eu não sei muito bem o que aconteceu, mas aconteceu. Por uma questão de segundos, o mundo girou, levando com ele toda aquela estabilidade e ética das suas palavras. Depois de se exaltar e degastar a raiva criada por motivos futeis da sua cabeça. Eu fiquei muda. O que dizer ? Eu não sabia. Encerrei com um "vai dar tudo certo, boa noite". E ai, acho que você se tocou. Releu as palavras ditas, e percebeu o que tinha acabado de fazer. Você ficou mudo. Como que no impasse de minutos que você levou para se desculpar, eu fugi. Fugi da maneira mais covarde que pude. Já estava atormentada com tudo, você também ? Dizem que em uma amizade verdadeira há brigas e afins. Mas eu não sei como lidar, nunca soube. Quem dera palavras ditas sumissem do ar com se nunca tivessem existido. Quem dera pudessemos voltar no tempo, quando nossos olhares se cruzaram, e iniciavam-se longos anos de amizade. Mas não. A gente tem que encarar as consequências agora. Uma menina magoada. Um menino desconcertado. Tempos que não voltam mais...

Oblíquos

- E você precisa de mais alguma coisa ?
- Uma dose de esquecimento, e um comprimido de amnésia, por favor.
( Preciso de você.)
Você recua, ignora minhas palavras, e os sons psicodélicos voltam a surgir do outro lado da linha, ampliando o estado de inércia. Não resta nada, a não ser o silêncio que se expande e se torna ensurdecedor e tangível. Depois de um suspiro longo, que se mistura a um som arranhado que sai de minha garganta, você se despede com a voz seca e palavras vazias. O chiado do telefone te denuncia, e como se soubesse que aceitar que romper com essa última conexão é inevitável, meu corpo cede e se despede. Os segundos se congelam, e me arrasto até a cama, fundindo-me com ela como era no princípio. A linha fica muda. Eu fico muda.
(Silêncio.Silêncio.Silêncio.Nada)

Esquinas.

Sei lá. Fico nesse meio termo. Nesse ir e vir. Penso demais em você, não é o suficiente. Onde foi que te larguei ? No meio dessa cidade. Que horas começei a ficar confusa ? Perde-se a noção do que é ontem e hoje, perdem-se as memórias que costumavam nos acalmar. Então, onde foi parar o nosso bom senso ?
Não quero mais ficar parada. Corri tanto por você, que passei na sua frente. Eu tropecei tanto pra você me notar, que outra pessoa acabou me encontrando.

Desamor

Alma, eu lamento tanto por estares assim, isolada dentro de mim, ferida e sombria. Eu choro por tua causa, eu choro pelo que causas em meu físico. Não faças isso. Não deixe meus olhos sem brilho, não faça com que meus lábios fiquem pálidos, não deixe minha face serena demais. Não quero que os outros vejam o quanto estou destruída e mutilada por dentro, através de meu rosto. Alma, não acabe comigo por fora. Grite, chore, adormeça, mas em meu interior. Eu não posso e não devo deixar de viver. Entendas, a culpa foi minha, mas no momento não é. Eu não tenho culpa de estares presa aqui dentro. Eu não tenho culpa! Meu cérebro ainda está vivo e meu coração ainda bate. Quando ambos pararem, estaremos livres, alma. Estaremos felizes e quem sabe, curadas. Eu lamento por estares tão doente e apagada. Não posso pedir à luz que me abrace. Sabes muito bem, algo bom não pode abraçar algo ruim com recheio doentio. Alma, imploro teu perdão significativo demais para alguém insignificante. Alma, cure-se, por meus batimentos, ainda, vivos. Alma, não grites. Alma, me concerte por fora. Alma, adormeça e não proporcione mais dor, ou simplesmente assopre as feridas profundas que encontram-se dentro de mim. Assopre as feridas que causastes com teus arranhões e socos de desespero. Alma, durma até que eu morra por fora. Durma até que possamos deixar absolutamente tudo para trás. Durma, enquanto alguém não vem nos buscar. Durma, enquanto o pesadelo e a dor nos cercam.